Evento de moda mostra o segmento como alternativa para superar a crise hídrica
22/11/2019 – 14h55
O setor do vestuário do Norte de Minas vem ganhando mais espaço e se tornando um dos pilares da economia na região. A mensagem é da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) que, por meio de emendas parlamentares, possibilita o investimento.
O órgão realizou o I Encontro da Moda Norte-Mineira nesta quinta-feira (21), em parceria com o Sindicato dos Vestuários (Sindveste-Norte), Sebrae e Fiemg, com palestras, desfiles e outras atividades de moda.
“Por meio do nosso mandato de deputada federal, trabalhamos em parceria com a Codevasf para levar oportunidades de emprego e renda para diversas comunidades do Norte de Minas. Uma das ações foi a doação de mini-indústrias de costura. Com isso, os moradores locais receberam capacitação e está aí o resultado neste desfile. Isso me deixa imensamente feliz. É uma forma de reconhecimento do nosso trabalho, do nosso empenho para mudar a realidade da nossa região”, comemorou Raquel Muniz.
Alex Damier, analista em Desenvolvimento da Codesvasf, pontua que há cerca de dez anos o órgão tem potencializado as ações. “Já beneficiamos em torno de mil famílias que têm a oportunidade de produzir as peças e comercializá-las. Posteriormente, acompanhamos o desenvolvimento, que tem tido um resultado muito bom. A Codevasf foca cada vez mais em atividades econômicas que demandem o mínimo possível de recursos hídricos, e o corte e costura tem este perfil”, assegura.
OPORTUNIDADE
Maria Rosa da Costa é uma das 14 mulheres da associação da comunidade rural de Jurema, em Porteirinha. Pela primeira vez, ela participa de um evento do setor e considera a atividade como aprendizado.
“Com o kit doado pela Codevasf, fizemos um curso e já estamos confeccionando e vendendo. Isso mudou a vida de todas nós. Pretendemos expandir o negócio e estamos aqui hoje para aprender mais coisas e melhorar a nossa renda”, disse.
O presidente do Sindicato de Vestuários do Norte de Minas, Olímpio Antônio Maia, afirma que são 61 associados. Incluindo os não associados, a média de empregos gerados no segmento é de aproximadamente 4 mil.
“A Codevasf foca cada vez mais em atividades econômicas que demandem o mínimo possível de recursos hídricos, e o corte e costura tem este perfil”
Alex Damier – Analista em Desenvolvimento da Codesvasf
Fonte: onorte.net