Chamas destruíram todos os móveis e o revestimento de gesso do apartamento desabou — Foto: Corpo de Bombeiros/ Divulgação
“É importante que o sistema preventivo esteja operante para colaborar com a atuação do Corpo de Bombeiros e dos próprios moradores. Em um princípio de incêndio, os próprios moradores poderiam atuar, mas se a situação sair do controle, a orientação é que o local seja esvaziado e que os Bombeiros sejam chamados. Inclusive, as pessoas não devem retornar para buscar documentos e objetos de valor”, destaca o tenente Walderídes Cangussu.
O coordenador da Defesa Civil, Eduardo Marques, informou que o condomínio tem que contratar um profissional habilitado para avaliar e emitir um laudo técnico de que não há risco para os moradores.
Sobre o incêndio
Segundo o Corpo de Bombeiros, as chamas começaram em um dos quartos e se alastraram para os outros cômodos. O fogo destruiu móveis e utensílios domésticos. O revestimento de gesso do teto desabou e um cano da tubulação de água estourou, causando a inundação do apartamento e de outros imóveis do mesmo andar.
Uma moradora que prefere não ser identificada diz que estava com os dois filhos e o marido em casa quando ouviu barulhos. Ao perceber que o apartamento estava pegando fogo, ela saiu correndo, enquanto o esposo tentou ajudar.
“Minhas coisas estavam todas no chão, meu apartamento ficou inundado, minha janela quebrou. Não podemos ficar no prejuízo, a culpa não foi nossa”, diz.
O que diz a construtora MRV
Por nota, a construtora afirma que está ciente do ocorrido e que o empreendimento foi entregue há quatro anos, vistoriado pelo Corpo de Bombeiros, que emitiu o AVCB.
“A equipe da empresa está junto ao síndico, acompanhando a perícia feita pelos órgãos competentes para analisar as causas e vem realizando estudos para dimensionar se houve danos na estrutura da edificação. A companhia aguarda o laudo para ter dados mais conclusivos”, afirma a nota.
Fonte: G1