Citros, banana, maçã e mudas de café são alguns dos produtos fiscalizados pela Gerência de Defesa Sanitária Vegetal do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura Pecuária e Abastecimento (Seapa). Na ponta da cadeia produtiva, o trabalho de certificação fitossanitária conta com apoio de engenheiros agrônomos autônomos de todo o país. Atualmente são 1.760 profissionais habilitados pelo IMA desde 1999.
Em sua 90ª edição, o Curso para Habilitação de Engenheiros Agrônomos para emissão de Certificado Fitossanitário de Origem (CFO) e Certificado Fitossanitário de Origem Consolidado (CFOC) está com as inscrições abertas até 31 de janeiro ou até o preenchimento das 50 vagas oferecidas. O curso acontece de 10 a 13 de fevereiro, no auditório da Abanorte, em Janaúba, região Norte do estado.
Para participar, engenheiros agrônomos graduados em todo o Brasil precisam ser reconhecidos no conselho da categoria de seu respectivo estado. As inscrições podem ser feitas no site do IMA, . O valor do investimento é de R$ 371,16.
O objetivo é capacitar os profissionais de mercado como responsáveis técnicos para emitir o CFO e o CFOC. Esses documentos podem subsidiar o trânsito interestadual e a certificação fitossanitária internacional de material vegetal de banana, café (mudas), citros, carambola, manga, goiaba, uva, tomate, maçã, marmelo, pêra, cucurbitáceas e heliconiáceas.
O curso vai abordar orientações gerais e específicas, tendo por base o previsto na legislação específica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Entre os temas estão as normas e os procedimentos da certificação fitossanitária no comércio de material vegetal; o preenchimento do CFO e do CFOC; a legislação estadual; e esclarecimentos sobre citros – pragas quarentenárias presentes. No fim, os participantes serão submetidos a uma avaliação escrita.
O fiscal agropecuário do IMA e engenheiro agrônomo Leonardo do Carmo comemora o sucesso do tradicional curso, que na primeira edição deste ano já está com mais da metade das vagas preenchidas. “A grande procura comprova a credibilidade, a seriedade e a importância da habilitação desses profissionais que contribuem para não colocar em risco a sanidade de nossos alimentos vegetais. Eles trabalham na ponta da cadeia produtiva e o IMA, como supervisor deste trabalho”, diz.
Carmo reforça que os profissionais habilitados nos cursos passam por reciclagens periódicas e têm habilitação renovada a cada cinco anos. O engenheiro agrônomo autônomo pode sempre procurar o IMA para outros cursos, palestras e ainda tirar dúvidas nos escritórios em todo o estado ou na sede do órgão, na Cidade Administrativa, em Belo horizonte.
“O trabalho de certificação fitossanitária tem evoluído nos últimos anos na identificação e no controle das pragas que causam prejuízos econômicos. Estamos atentos ao serviço realizado com objetivo de promover a qualidade na certificação fitossanitária nas lavouras de Minas Gerais. Esse documento abre mercados nacionais e internacionais para os produtos agrícolas do estado”, destaca.