Tardelli repete história de ídolos que voltaram ao Galo para 3ª passagem

Diego Tardelli está de volta ao Atlético para sua terceira passagem pelo clube. Mas o atacante não é o primeiro ídolo a voltar ao Galo pela segunda vez. Éder Aleixo, hoje auxiliar técnico da equipe, esteve no alvinegro em três momentos diferentes: 1980-1985, 1989-1990 e 1994-1995. Revelado pelo Atlético, Sérgio Araújo jogou pelo clube entre 1981 e 1988 e depois se transferiu para Flamengo e Grêmio. Em 1989 ele voltou, mas permaneceu pouco e acertou com o Vasco.

De volta às origens, ele vestiria a camisa listrada novamente entre 1991 e 1993. Outro nome marcante da história atleticana, o atacante Marques também jogou no Galo em três momentos diferente. Sua primeira passagem foi entre 1997 e 2002. Depois de atuar por Vasco e no Nagoya Grampus, do Japão, o hoje gerente de futebol do clube voltaria em 2005, no ano do rebaixamento atleticano. Em 2006, ele voltaria ao Japão, desta vez, para jogar pelo Yokohama Marinos. No fim de 2007, Marques acertou seu retorno ao Galo para o ano do centenário, em 2008.

Ele seguiria no clube até 2010, quando se encerrou a carreira após ajudar o time a conquistar o Campeonato Mineiro daquele ano, fazendo gol na final contra o Ipatinga. Marques, aliás, jogou com Tardelli no Galo, entre 2009 e 2010, quando da primeira passagem do jogador pelo clube. Marques se aposentaria aos 37 anos e Tardelli, então com 25, ficaria ainda até 2011, quando foi negociado com o Anzhi, da Rússia. Em 2013, Tardelli voltava pela primeira vez ao Atlético para formar um ataque com Ronaldinho, Bernard e Jô, que se sagraria campeão da Libertadores naquele ano. Em 2015, Tardelli deixou o Galo após receber uma milionária oferta salarial do Shandong Luneng, da China.

Ele voltou ao Brasil em 2019, mas teve uma passagem apagada pelo Grêmio. Na última quarta-feira (12), o presidente Sérgio Sette Câmara anunciou seu segundo retorno ao clube. O contrato deve ser de dois anos. O Atlético tem outros casos de jogadores que passaram pelo clube em três oportunidades, como os laterais Marcos Rocha e Patric, mas eles eram atletas que pertenciam ao Galo e foram emprestados a outras equipes para ganhar experiência e não negociados, com os citados acima.