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Zema diz que Estado está falido e pede pacto para tirar Minas da crise

Zema exonera servidores comissionados em 33 setores do governo de Minas

Uma edição extra do Diário do Executivo de Minas Gerais, publicado nessa terça-feira (1º), decretou a exoneração de servidores comissionados do governo do Estado em 33 setores. O decreto foi a assinado pelo governador recém-empossado, Romeu Zema (Novo).

Os funcionários dispensados ocupavam cargos de recrutamento amplo, ou seja, que foram nomeados de forma livre pelo executivo estadual e podem, da mesma forma, ser exonerados. Além dos nomeados diretamente para esses cargos, o decreto exonera também servidores de carreira que tenham sido realocados em cargos comissionados. Estes, a partir de então, voltam à posição de origem.

Entre os setores de onde sairão funcionários estão três secretarias, as polícias Civil e Militar, o Corpo de Bombeiros, as fundações Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), Ezequiel Dias (Funed) e Centro de Hematologia e Hemoterapia do Estado de Minas Gerais (Hemominas), entre outros.

Procurada, a assessoria de imprensa do novo governo afirmou que a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) se pronunciará em breve sobre as exonerações, logo que seja encerrada a reunião marcada entre o secretariado para 10h desta quarta-feira.

No mesmo decreto, o governo também determina que as unidades de recursos humanos dos órgãos da administração direta encaminhem à Seplag planilhas com dados dos servidores sob a administração de cada um, incluindo funcionários contratados sob o regime CLT. Além desta, também foram solicitadas planilhas com a relação de servidores que estejam usufruindo de férias-prêmio e de outros que tiveram o benefício publicado.

‘Sacrifícios’

Empossado na manhã dessa terça-feira, Romeu Zema anunciou em seu discurso a necessidade de sacrifícios para a recuperação da ordem na máquina pública de Minas Gerais. “Passaremos por tempos difíceis, em que reformas administrativas e fiscais terão de ser levadas adiante, para que os servidores possam receber seus salários conforme determina a lei, o mais tardar até o quinto dia útil do mês seguinte”, afirmou, após frisar que vai “abrir a caixa-preta das finanças do Estado”.

Zema garantiu que adotará um modelo de gestão diferenciado, que “dará o exemplo”, e afirmou que a redução de despesas deve ser uma das prioridades.  “Propomos um modelo de gestão diferente para termos uma Minas mais eficiente. A primeira e mais fundamental atitude a ser tomada é a de reduzir despesas, cortando na carne”. 

 

(Com Rafaela Matias- Hoje em Dia)

 

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